
A alteração favorece o filho do presidente da República porque Gussem já estava inteirado sobre o caso, que terá agora o comando de quem precisará iniciar o trabalho desde o início. Além disso, a defesa do agora senador, que tomou posse na última sexta-feira (1), havia pedido a saída do procurador-geral de Justiça da investigação.
Gussem chegou a contradizer Flávio ao afirmar que o MP-RJ não havia quebrado seus sigilos, como argumentou o então deputado estadual em uma entrevista ao SBT. O procurador-geral também sustentou que a investigação poderia continuar mesmo sem os depoimentos de Fabrício Queiroz e do próprio parlamentar - que não compareceram ao órgão para dar satisfações sobre o caso.
A vitória parcial de Flávio ocorre pouco depois de uma derrota para o parlamentar, na última sexta - a negativa do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, em suspender as investigações de seu caso, revogando decisão do colega Luiz Fux. Além das movimentações suspeitas, outra denúncia publicada pelo jornal O Globo aponta que Flávio empregou, em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a mãe e a esposa do chefe do Escritório do Crime, o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de ter assassinado a vereadora Marielle Franco.
Do portal Brasil 247
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