
"Gostaria de externar a minha felicidade por receber uma missão do PR @jairbolsonaro ao ser convidado para integrar o Gabinete de Segurança Institucional, no qual poderei continuar contribuindo para o desenvolvimento da nossa Pátria", anunciou o general em seu Twitter na noite desta sexta-feira (11/01).
Nesta sexta-feira, após quase quatro anos, Villas Bôas transmitiu o cargo de Comandante do Exército Brasileiro ao General de Exército Edson Leal Pujol. Na ocasião, Villas Bôas disse que Bolsonaro resgatou o Brasil de "amarra ideológica". "Bolsonaro tirou o país do pensamento único e nefasto", declarou.
O ato ocorreu pouco tempo depois do capitão da reserva admitir que ganhou as eleições graças ao chefe do Exército.
“General Villas Bôas, o que já conversamos ficará entre nós. O senhor é um dos responsáveis por eu estar aqui”, disse Bolsonaro no evento de posse do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que era assessor do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).
Como se sabe, sob pressão do alto comando das Forças Armadas, em especial do próprio Villas Bôas, o Supremo entrou em cena para impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito para vencer as eleições no 1º turno, participasse da disputa. Seria essa a recompensa de Jair ao milico? Não é de se duvidar.
O presidente do STF Dias Toffoli, que na verdade é boneco de ventríloquo dos militares, chegou ao ponto de negar a Lula o direito de conceder uma simples entrevista em que o líder petista declararia apoio a Fernando Haddad, seu correligionário. Toffoli também suspendeu decisão de seu colega, o ministro Marco Aurélio, que mandava soltar todos os presos após condenação em 2ª instância, incluindo o ex-presidente Lula.
É um golpe militar atrás do outro.
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