Mas então? Quem (o que) é a extrema-direita?

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Bolsonaro, que fala em kit-gay e mau exemplo nas escolas, ensinou criança a fazer arma com os dedos. É o moralismo a serviço da imoralidade!

A extrema-direita é a ideologia de quem prega o ódio e a intolerância aos diferentes, bem como o desprezo e o desdém para com os menos favorecidos. Ela age de forma igual em todo o mundo contra as minorias e a sua principal função é acusar os seus adversários de fazerem coisas que, no final das contas, ela própria é quem faz. Além disso, a mesma adora utilizar termos chulos e agressivos na hora de desferir críticas aos seus oponentes. É hipócrita, cínica; enfim, uma escória da humanidade.

Um exemplo claro disso é o projeto antidemocrático, chamado no Brasil de "Escola sem Partido", de ataque aos professores em escala global, que diferente do que parece à primeira vista, visa a ideologizar as escolas e, ao mesmo tempo, dizimar o pensamento crítico e a reflexão nas redes de ensino do planeta inteiro.  Trata-se de uma violenta ofensiva, de natureza neoliberal e autoritária, que ameaça combater a liberdade de se expressar em sala de aula e retroceder profundamente a educação nos quatro cantos do globo terrestre.

O cinismo dos radicais brasileiros, como não podia ser diferente, é monumental. Bolsonaro, por exemplo, alegou que os médicos cubanos eram escravos, mesmo tendo apoiado medidas contra os trabalhadores brasileiros. Diga-se de passagem, Cuba é um exemplo em treinamento de pessoal para salvar vidas; não é precisamente o fascista tupiniquim que terá moral para questionar o inquestionável, nem politizar tal trabalho humano como faz com qualquer coisa.

Muita gente cai nessas mistificações baratas e típicas da extrema-direita. Só que dizem que a mentira tem pernas curtas. No Brasil, já têm bolsonaristas arrependidos pelas escolhas que o “Mito” fez para os ministérios. A pior de todas, é claro, é a indicação de Sérgio Moro, capacho do imperialismo ianque, para o Ministério da Justiça, que terá plenos poderes e impôs condições para assumir o cargo. Ajudaram a eleger o sujeito e agora estão envergonhados disso. Parece que o governo que iria “salvar” o Brasil vai prosseguir com o de sempre.

Brasileiros que ainda vibram a chegada de Bolsonaro ao poder não se dão conta de que o deles também estão na reta. "Primeiro vamos acabar com esquerdistas, depois enquadrar democratas, aí denunciamos professores, pouco mais tarde instrumentalizamos a justiça, e depois, excluímos pela força os diferentes. Tudo isso, com a ajuda da grande mídia", descreveu precisamente o alemão de esquerda, radicado no Brasil, Gerd Wenzel, o pensamento e a forma de atuação dos ultradireitistas.

A repressão tende a aumentar sob o comando de um governante fascista e a história está aí para mostrar como isso ocorreu em tempos não muito remotos. Ainda assim, existem pessoas que querem pagar para ver.

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