O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) defendeu nesta terça-feira (04/12) a reforma trabalhista em um encontro com parlamentares do MDB no Congresso Nacional e disse que "é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que está aí". Defesa foi feita um dia depois do futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), anunciar o fim do Ministério do Trabalho e o fatiamento de suas atribuições para as pastas de Economia, Justiça e Cidadania.
"Quero cumprimentar quem votou na reforma trabalhista. Devemos aprofundar isso daí. Ninguém mais quer ser patrão no Brasil, é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que está aí. Nós queremos, através do parlamento, mudando as leis, fazer com que nós tenhamos prazer de ver pessoas investindo no Brasil e pessoas dentro do Brasil acreditando no seu potencial", afirmou Bolsonaro durante a reunião.
Ora, se a situação nacional é horrível para o patrão, imagine só para os trabalhadores do país que ganham salário mínimo e os mais de 12 milhões de desempregados? E o que dizer, então, daqueles que vivem do emprego informal? Pelas declarações do capitão fascista e seus asseclas, o próximo governo não vai hesitar em atacar a classe trabalhadora e as organizações sindicais. É preciso se organizar para a luta!
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