Onyx Lorenzoni (DEM-RS), conhecido por praticar crimes de caixa 2,
afirmou na manhã desta segunda-feira (03/12), em entrevista a Rádio
Gaúcha, que o Ministério do Trabalho, órgão responsável por fiscalizar o
trabalho escravo e por elaborar políticas para a geração de empregos,
será extinto. O corrupto declarou que as atribuições da pasta serão
divididas entre três ministérios: Economia, Justiça e Cidadania.
“Uma parte [do Ministério do Trabalho] vai ficar com o ministro [Sérgio] Moro. É aquela ligada à concessão de carta sindical, [área em que] a imprensa já registrou problemas e casos de corrupção. A outra, ligada a políticas de de emprego, ficará no Ministério da Economia, e outra [parte], no Ministério da Cidadania”, disse o futuro ministro da Casa Civil do ultradireitista Jair Bolsonaro.
"O triste fim do Ministério do Trabalho foi confirmado em entrevista do ministro perdoado Lorenzoni. Segundo a entrevista, Moro ficará responsável pela fiscalização do trabalho escravo. Será que se os senhores escravistas pedirem perdão, Moro os perdoará tb?", questionou a deputada federal pelo Distrito Federal, Erika Kokay.
A extinção do Ministério do Trabalho, se confirmada, será mais um enorme agravo à situação da classe trabalhadora do país. Decisão coerente com o projeto autoritário do golpe de Estado iniciado com o impeachment fraudulento de Dilma Rousseff em 2016, que já retirou o emprego de mais de 12 milhões de pessoas, destrói direitos trabalhistas a todo instante e pretende flexibilizar ainda mais o conceito de escravatura para aumentar a exploração infantil e o trabalho forçado.
"Depois de idas e vindas, Bolsonaro decide que de fato vai acabar com o Ministério do Trabalho. É nele que estão sediadas operações como o combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo. É um sinal de salvo conduto para abusos de empresários contra trabalhadores", escreveu Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
O futuro governo já deixou muito claro que vai governar para os mais ricos (rentistas, empresários e ruralistas), não priorizando quem vive de salário mínimo. A política de guerra da direita golpista, que vê o trabalhador como um inimigo radical a ser combatido, tende a aumentar sob o comando de Bolsonaro.
"O fim do Ministério do Trabalho por Bolsonaro indica que o trabalho volta ao século 19, quando era tratado como uma mercadoria qualquer, deixando de fazer sentido o direito especial do trabalho, a justiça do trabalho, a representação do trabalhador, a fiscalização do trabalho etc", protestou o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann.
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, primeiro ano de governo de Getúlio Vargas, e mantido, inclusive, durante a ditadura militar, que não ousou fazer isso: extinguir a pasta. O futuro governo voltará atrás novamente?
“Uma parte [do Ministério do Trabalho] vai ficar com o ministro [Sérgio] Moro. É aquela ligada à concessão de carta sindical, [área em que] a imprensa já registrou problemas e casos de corrupção. A outra, ligada a políticas de de emprego, ficará no Ministério da Economia, e outra [parte], no Ministério da Cidadania”, disse o futuro ministro da Casa Civil do ultradireitista Jair Bolsonaro.
"O triste fim do Ministério do Trabalho foi confirmado em entrevista do ministro perdoado Lorenzoni. Segundo a entrevista, Moro ficará responsável pela fiscalização do trabalho escravo. Será que se os senhores escravistas pedirem perdão, Moro os perdoará tb?", questionou a deputada federal pelo Distrito Federal, Erika Kokay.
A extinção do Ministério do Trabalho, se confirmada, será mais um enorme agravo à situação da classe trabalhadora do país. Decisão coerente com o projeto autoritário do golpe de Estado iniciado com o impeachment fraudulento de Dilma Rousseff em 2016, que já retirou o emprego de mais de 12 milhões de pessoas, destrói direitos trabalhistas a todo instante e pretende flexibilizar ainda mais o conceito de escravatura para aumentar a exploração infantil e o trabalho forçado.
"Depois de idas e vindas, Bolsonaro decide que de fato vai acabar com o Ministério do Trabalho. É nele que estão sediadas operações como o combate ao trabalho infantil e ao trabalho escravo. É um sinal de salvo conduto para abusos de empresários contra trabalhadores", escreveu Guilherme Boulos, coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
O futuro governo já deixou muito claro que vai governar para os mais ricos (rentistas, empresários e ruralistas), não priorizando quem vive de salário mínimo. A política de guerra da direita golpista, que vê o trabalhador como um inimigo radical a ser combatido, tende a aumentar sob o comando de Bolsonaro.
"O fim do Ministério do Trabalho por Bolsonaro indica que o trabalho volta ao século 19, quando era tratado como uma mercadoria qualquer, deixando de fazer sentido o direito especial do trabalho, a justiça do trabalho, a representação do trabalhador, a fiscalização do trabalho etc", protestou o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann.
O Ministério do Trabalho foi criado em 1930, primeiro ano de governo de Getúlio Vargas, e mantido, inclusive, durante a ditadura militar, que não ousou fazer isso: extinguir a pasta. O futuro governo voltará atrás novamente?
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