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Créditos: Brasil 247 |
Defesa alega que Moro "revelou clara parcialidade e motivação política" nos processos e atuou de maneira parcial ao conduzir a ação penal, pois "mantinha contato com a alta cúpula da campanha do presidente eleito". Baseados nessa fundamentação, os advogados de Lula solicitam à Corte que libertem o ex-presidente.
"Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial", expressou Lula na carta enviada à reunião do Diretório Nacional do PT.
O julgamento do Supremo enche de ânsias e esperanças alguns setores da esquerda, que tem perspectivas de que o líder petista possa, no mínimo, ganhar prisão domiciliar. O campo progressista, no entanto, não pode ficar esperando uma decisão da última instância do Poder Judiciário do país favorável ao caro companheiro que é preso político e perseguido pela direita golpista brasileira, serviçal do imperialismo estadunidense. A propósito, os ditos americanos elegem capachos em todo o continente para atacarem governos nacionalistas e lideranças populares da região que lutam para libertar o território das influências do Tio Sam. Vide o caso da crise venezuelana, de Rafael Correa, ex-presidente do Equador, e de Cristina Kirchner, ex-presidenta da Argentina.
Homem de grandes lutas, Lula resiste aos ataques bravamente e demonstra uma resiliência sem igual. Considerado o melhor presidente da República da história do Brasil, ele tem respaldo popular e admiradores no mundo todo. A despeito disso, a militância petista e as organizações de luta dos trabalhadores têm de ter em mente o grande desafio que os golpistas lhes impõem.
Dá para esperar alguma coisa de bom do STF em relação à Lula? Parece que não! Mas uma coisa é certeza. Só mesmo a mobilização popular do povo brasileiro e a greve geral para derrotar a ofensiva direitista que quer tomar conta do país.
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