Deflagrada
em 2014, a Operação Lava a Jato é vista por muitos como o início
de um combate severo à corrupção. Os entusiastas da força-tarefa
se exultam pelo fato de empresários brancos e milionários terem
sido presos.
Inquestionavelmente,
o combate à corrupção é uma medida essencial e todos que sejam
comprovadamente corruptos devem ir para a cadeia, inclusive políticos
do alto escalão e presidentes de construtoras.
Apesar
de popular diante à opinião pública, a Operação Lava a Jato
ataca o Estado democrático de direito e presta um grave desserviço
ao país. Não à toa, ela é bastante contestada por importantes
juristas.
Os
recorrentes abusos de autoridade dos juízes e procuradores poderão
levar a nulidade de todo o processo e pôr em liberdade os condenados
na força-tarefa. O grampo da conversa entre Dilma e Lula pelo juiz
Sérgio Moro da primeira instância, por exemplo, foi claramente
ilegal e torna a Operação Lava a Jato passível de anulação.
Além
seletiva e arbitrária, a Operação Lava a Jato tem prejudicado a
dinâmica da economia brasileira. Conforme foi lembrado pelo
documentário “Destruição a Jato”, o Brasil fechou o ano de
2014 com uma taxa de desemprego de 4,8%, a menor já registrada na
história (dados do IBGE).
Com
o advento da força-tarefa, o país foi ladeira abaixo. Com a
suspensão dos trabalhos das empreiteiras, obras públicas em
importantes setores (naval e construção civil, por exemplo) estão
paralisadas e muitos trabalhadores foram demitidos.
Hoje,
são 12 milhões de desempregados e mais baixas na carteira estão
previstas para 2017. Com isto, o PIB nacional sofreu um duro golpe,
encolhendo drasticamente (gráfico abaixo).
Ao
que tudo indica, o objetivo da “República de Curitiba” é mesmo
prender o Lula e, principalmente, afundar o Brasil. Parece que o
combate à corrupção ficou em segundo plano...
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