47,19% do orçamento será destinado a pagar juros e amortizações da dívida que o governo tem com o mercado. Imaginem se todo esse montante fosse investido em educação, ciência, tecnologia e inovação?
Entretanto, o governo parece não ter o conhecimento da importância que essas áreas têm para alavancar o desenvolvimento econômico de um país. Investindo mais nesses setores, o impacto positivo em diversas outras áreas será enorme. Ademais, diminuirá a desigualdade, melhorará a qualidade de vida, redistribuirá melhor a renda e fará do Brasil um país mais justo e igualitário.
Os líderes de movimentos estudantis - acesse http://www.une.org.br e veja: Durante reunião da diretoria plena, Une promove debate '' Brasil + 10" - afirmam que haveria um grande progresso se o percentual do PIB investido na educação fosse ampliado para 10%. Defendem, ainda, que a proposta da destinação de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal exclusivamente para a educação, ciência, tecnologia e inovação constitui a organização e a apresentação de opiniões avançadas.
O governo parece que se preocupa mais em pagar a dívida do que melhorar o nosso país. Educação, saúde, infraestrutura e saneamento básico devem ser prioridades de todo regime democrático. Saldar a dívida pública é preciso, mas não podemos admitir que a preocupação com a mesma configure em um atraso relativamente maior dos diversos setores da sociedade brasileira.
Christopher Rodrigues da Silva Vale, acadêmico do curso de ciências econômicas da Universidade Federal de São João del-Rei/MG.
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