Desigualdade social despenca fortemente nos últimos anos

Por Christopher Rodrigues*

Nos últimos anos, milhões de brasileiros ascenderam socialmente com o resultado positivo das políticas públicas de redução da desigualdade social. Grande parte do contingente populacional subiu de patamar, mobilizando-se das classes D/E para a classe C (ou classe média).

Este movimento social, facilmente visível no gráfico ao lado, iniciou-se de maneira dinâmica em 1993, porém, sofre uma desaceleração durante o governo FHC, voltando a ganhar força somente com a chegada de Lula na presidência da república.

Em 1992, 62,13% e 32,52% da população brasileira pertenciam, respectivamente, às classes D/E e C. Em 18 anos, houve uma mudança radical no quadro de distribuição das classes socioeconômicas no Brasil. No ano de 2010, a classe C já representava 50,45% da população, enquanto que 38,94% compunha as novas classes D/E. Portanto, durante o período 1992-2010, a classe C cresceu 17,93% e as classes D e E, juntas, recuaram 23,19%.

Em suma, a desigualdade social despencou fortemente nos últimos anos. Houve redistribuição de renda, erradicação da pobreza e maior acesso das classes menos favorecidas à educação. Entretanto, a desigualdade ainda se encontra em uma situação bastante longe de ser resolvida. Portanto, os governos precisam dá continuidade a este processo e não permitir que os problemas sociais atinjam patamares anteriormente observados nos períodos pré-expansão da classe média.

(*) Estuda economia na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).



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