
Designado pelo Ministério Público para cuidar da investigação sobre a movimentação financeira suspeita envolvendo Flávio Bolsonaro e seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o promotor Claudio Calo, da promotoria de investigação penal do Rio de Janeiro, se declarou suspeito e deixou o caso.
Ele chegou a escrever em uma postagem que "o relatório do Coaf demonstra movimentações financeiras não necessariamente criminosas, mas anômalas, que podem configurar crime ou não".
Calo é defensor das ideias da família Bolsonaro, o que já ficou explícito em postagens dele nas redes sociais, e isso o motivou a manifestar a suspeição, que foi entregue ao promotor Marcelo Muniz, da Central de Inquéritos, informa nota publicada pelo jornalista Lauro Jardim.
"Calo, no entanto, vai manter sob sua alçada as demais investigações sobre servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que lhe foram confiadas, pois são relativas a funcionários de outros deputados", diz trecho da nota no Globo.
Com isso, o caso, que já esteve sob a coordenação do Procurador-Geral, Eduardo Gussem, recomeça do zero e segue indefinido. Essa situação, porém, não garante que o escândalo não acabe em pizza.
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