
Em 2011, durante uma campanha de imunização contra coqueluche, Payton atribuiu a vacinação ao diabo ao escrever em sua conta no Twitter.
Ela acabou sabendo que o "o diabo" está na recusa à vacinação. E não foi por falta de aviso. O cientista inglês Charles Darwin alertou ainda no século retrasado, através de sua teoria da seleção natural, que quem não se adapta ao seu meio ambiente acaba sendo extinto. Foi (é) assim que ocorreu (ocorre) a evolução das espécies. Quando a jovem soube de seu equívoco, já era tarde.
Aos 26 anos, a líder estadunidense de campanha antivacina morreu na sexta-feira, 28 de dezembro de 2018, na Califórnia, conforme indicado pelos médicos, por causa da gripe H1N1, também conhecida como gripe suína, complicada por uma imagem de meningite. Como é público e notório, as duas doenças podem ser imunizadas por meio de uma devida vacinação.
A morte de Bre, como era chamada, teve grande repercussão na imprensa dos Estados Unidos pelo fato dela ter sido jornalista e apresentadora de TV.
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"Coqueluche: Estado pede mais pessoas para se vacinarem... Nãooo! As vacinas são do diabo!", escreveu Payton no Twitter. |
Bre Payton, trabalhou como editora para o site de notícias The Federalist, de tendência conservadora nos costumes e de pregação anticiência, e foi comentarista da Fox News, Fox Business e One America News Network, que tem sede em San Diego, onde a jovem nasceu.
Construindo seu portfólio, ela trabalhou como redatora freelancer para a World Magazine e como repórter do site conservador online WatchDog. Bre juntou-se ao The Federalist em abril de 2015. Em poucos anos, ela se tornou uma estrela em ascensão nas notícias de TV a cabo.
Tem caído na Terra do Tio Sam o índice de vacinação, por razões religiosas e pelo medo de haver uma contaminação pelo vírus da doença, o que existe em alguns casos, mas o risco é mínimo e vale a pena corrê-lo.
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