Em um ano golpe fez extrema pobreza crescer 13% e número de pobres subir 2 milhões


O número de brasileiros na faixa de extrema pobreza aumentou quase 2 milhões em apenas um ano. Em 2016, o contingente de pessoas que se encontravam nessa situação no Brasil era de 13,5 milhões (6,6% da população). Já no ano seguinte ele saltou para 15,2 milhões (7,4%), expressando um crescimento aproximado de 13%. As informações são do documento Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgado nesta quarta-feira (05/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa ainda revelou que em 2016 havia no país 52,8 milhões de pessoas pobres. Em um ano esse número subiu para 54,8 milhões, crescendo quase 4%. Nota-se que a linha da pobreza extrema cresceu seguindo praticamente os mesmos números da extrema pobreza.

Esses números são resultados da política econômica ultraliberal com cortes de direitos no governo golpista de Michel Temer (MDB) e que tendem a se aprofundar no governo do fascista Jair Bolsonaro (PSL). Pelo visto, os efeitos do golpe de Estado contra Dilma Rousseff (PT), em 2016, que arrancou do poder a presidenta eleita de forma truculenta, foram imediatos. Por de trás de tudo isso, está a sanha dos capitalistas que querem acumular ainda mais riqueza e, para isso, batem o pau sem dó no lombo dos mais pobres.

Após os governos petistas, que criaram políticas sociais, geraram empregos e deram um pouco de dignidade aos menos favorecidos, o retrocesso é patente. A pretexto de combaterem a "corrupção do PT e aliados", os golpistas suprimiram a democracia, "impeacharam" uma presidenta honesta e prenderam sem provas o único líder popular do país para levarem adiante o projeto do golpe que já retirou o emprego de mais de 12 mi de pessoas, destrói direitos trabalhistas e quer ampliar a escravidão e o trabalho infantil.

Esse projeto é a continuidade do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) que, com sua política de privatizações e sucateamento dos serviços públicos, mergulhou o país em dívidas externas com o FMI, colocando, assim, a classe trabalhadora em uma situação de completa miséria, fome e sem condições básicas. 

Mais do que nunca, é preciso enfrentar a direita golpista.

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