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Crédito: André Ávila / Agencia RBS |
Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29/11) pelo ministério da Saúde, somente 8,9% dos profissionais inscritos e aprovados no novo edital do programa do governo federal Mais Médicos se apresentaram para trabalhar em seus respectivos postos de saúde.
Os dados são preocupantes e demonstram total descaso com o povo brasileiro, em especial com os mais necessitados do Sistema Único de Saúde (SUS). A saúde é um setor bastante sensível e requer muita disposição dos profissionais que atuam na área. A vida de pessoas pode está por um fio e, portanto, demanda atenção especial de médicos preparados e dispostos a trabalhar.
Os egressos cubanos, por outro lado, prestaram um excelente serviço, recebendo chuvas de elogios e o reconhecimento de boa parte da população usuária da Saúde Pública. Os médicos do país caribenho, dizem pacientes, atendem melhor que os seus pares brasileiros.
Das vagas abertas com a saída de Cuba do programa, número que se aproxima de 8,5 mil postos de trabalho, 8.319 (97,8%) foram preenchidas. A pasta informou, porém, que apenas 738 profissionais (8,9%) já se apresentaram nos locais que se inscreveram para começar os serviços.
No texto, o ministério ainda explicitou que a definição da data de início das atividades dos profissionais cabe aos municípios. De acordo com o edital do programa, a apresentação dos novos médicos tem de ser feita até o dia 14 de dezembro.
"Começa a ficar claro a irresponsabilidade que foi o rompimento do convênio com os médicos cubanos. Quem já está pagando a conta são os brasileiros das regiões mais pobres", disse o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, sobre a situação.
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