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Vélez: "As universidades devem ficar reservadas a uma elite intelectual". Foto: Eduardo Bolsonaro / Divulgação |
Para o ministro, que defende inserir os jovens mais rapidamente no mercado de trabalho, o retorno financeiro de cursos técnicos é maior e mais imediato do que os de cursos de nível superior. A valorização do ensino técnico, na visão de Rodríguez, diminuiria a demanda por universidades no Brasil. Ele ainda assegura que o ensino universitário seguirá gratuito público, porém, o enxugamento do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), iniciado por Temer, continuará na gestão de Bolsonaro.
Antes de tomar posse, o ministro já havia dito que "É bobagem pensar na democratização da universidade", chegando ao cúmulo de citar o exemplo dos youtubers, para mostrar como o ensino superior seria desnecessário: "Como os youtubers, ganham dinheiro sem enfrentar uma universidade”.
A proposta de fato dessa extrema-direita que chegou ao poder é transformar a juventude brasileira – pobre, negra e da periferia – em mera força de trabalho acéfala que obedeça às ordens do patrão e trabalhe muito sem reclamar, recebendo um salário de fome. O ensino superior, acessível através do ensino básico, que também querem destruir, é a principal forma de emancipação de um povo, não apenas possibilitando melhores perspectivas salariais e empregos relativamente mais estáveis, como também promovendo a reflexão e o pensamento crítico no indivíduo. As universidades, que não à toa demoraram a surgir no Brasil, serão agora alvo de desmonte da extrema-direita.
É preciso enfrentar essas ameaças de retrocesso com firmeza. Por uma educação de qualidade e para todos! Fora Bolsonaro e todos os golpistas.
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