Michel Temer sai pela porta dos fundos e com o rabo entre as pernas

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O agora ex-presidente da República Michel Temer, conspirador que traiu a presidenta Dilma Rousseff e que capitaneou o golpe de Estado para assumir a chefia do Poder Executivo, deixa o cargo como o presidente mais rejeitado do Brasil. A passagem do político pelo Palácio do Planalto foi trágica e prejudicial para o povo brasileiro.

No fim do seu governo, a gestão do emedebista era de 62% de reprovação e apenas 7% de aprovação, segundo o Datafolha. Entretanto, em junho do ano passado, mês seguinte à greve dos caminhoneiros, o governo Temer registrou o maior índice de rejeição da série histórica do instituto de pesquisa. Naquele momento, 82% dos brasileiros diziam que o governo era ruim ou péssimo e somente 3% o classificaram como ótimo ou bom. A rejeição do golpista só recuou por conta das eleições fraudulentas de 2018 e do agravamento da agitação política no país.

E não é por menos...

Os números do desemprego são terríveis. A taxa de desemprego ficou em 11,6% no trimestre encerrado em novembro de ano passado, informou recentemente o IBGE. Brasil fechou aquele mês com 12,2 milhões de desocupados. A promessa de restabelecimento do emprego não foi cumprida e muitas famílias vivem com o drama da falta de trabalho.

O governo Temer aproveitou da sua impopularidade recorde para conduzir reformas antipovo e engordar a conta bancária dos patrões. Aprovada, a nova lei trabalhista entrou em vigor em 11 de novembro de 2017 e a classe trabalhadora já sente os efeitos perversos das novas regras. A reforma da previdência, que praticamente retira o direito do trabalhador de aposentar, não foi aprovada mas é a principal meta do próximo governo. Isso sem falar da Emenda Constitucional nº 95 que congela gastos públicos por 20 anos.

E não para por aí...

O número de brasileiros na faixa de extrema pobreza aumentou quase 2 milhões em apenas um ano. Em 2016, o contingente de pessoas que se encontravam nessa situação no Brasil era de 13,5 milhões (6,6% da população). Já no ano seguinte ele saltou para 15,2 milhões (7,4%), expressando um crescimento aproximado de 13%. As informações são do documento Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgado nesta quarta-feira (05/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
A pesquisa ainda revelou que em 2016 havia no país 52,8 milhões de pessoas pobres. Em um ano esse número subiu para 54,8 milhões, crescendo quase 4%. Nota-se que a linha da pobreza extrema cresceu seguindo praticamente os mesmos números da extrema pobreza. 

Esses números são resultados da política econômica ultraliberal com cortes de direitos e que tendem a se aprofundar no governo do fascista Jair Bolsonaro.

Por essas e outras, o golpista Michel Temer, conhecido também como o pior presidente da história do país, sai pela porta dos fundos e com o rabo entre as pernas. Resta agora fazer uma oposição firme a Bolsonaro, ir para as ruas protestar e não deixar que ele destrua o Brasil. Só mobilização popular é que pode restabelecer a democracia, retirar o ex-presidente Lula da cadeia e melhorar a situação do país.

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