Quais os motivos da obsessão em tirar Dilma do poder?

Por Christopher Rodrigues*

A reeleição de Dilma simboliza a derrota da mídia golpista e de grupos conservadores, que há mais de 500 anos travaram o desenvolvimento do país, bem como a consolidação de um projeto coerente com as demandas do povo brasileiro, iniciado pelo ex-presidente Lula. Nunca antes, o pobre esteve na universidade e o salário real crescido tanto. Hoje em dia, o Brasil é bem mais respeitado no mundo, os seus jovens têm perspectivas e pela primeira vez na história uma mulher governa o nosso país. Representa, antes de tudo, o fortalecimento da democracia e a independência dos povos da América do Sul.

A vitória foi gigantesca porque não representou apenas a derrota de um candidato da direita, mas, principalmente, o fracasso do plano malicioso da mídia, dos bancos, das grandes empresas e de todo um sistema econômico articulado, que colocou sempre os seus interesses acima da nação brasileira. Diferente do que pregava a propaganda política enganosa, Aécio não representa a mudança e, sim, a oligarquia entreguista e atrasada do Brasil.

A classe dominante está em polvorosa com a quarta derrota seguida. Ela não dará trégua enquanto não tirar a Dilma Rousseff da Presidência da República e voltar a ter controle total do Estado Brasileiro. Em momentos como este, a presidenta precisa ter firmeza e determinação para vencer a resistência dos inimigos do povo brasileiro e o terrorismo midiático. O segundo mandato deve estar voltado, especialmente, aos anseios da sociedade como um todo, bem como priorizar a tão demandada reforma política. Sendo assim, a covardia e o medo do PT precisam acabar o quanto antes.

O partido não pode se intimidar diante daqueles que prezam pelo impeachment da presidenta Dilma. Deve também responder sempre à altura os ataques e as acusações levianas da imprensa burguesa. É preciso, ainda, enfrentar com unhas e dentes o conservadorismo ainda presente, uma vez que a sua derrota significa a vitória esmagadora e soberana da população. Por isso, é de extrema importância que os meios de comunicação sejam democratizados no país, pois não se pode permitir que o futuro do Brasil esteja nas mãos de meia dúzia de famílias que controlam 90% do conteúdo informativo.

* Acadêmico do curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

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