Por Christopher Rodrigues (*)
Durante a ditadura militar, o
nível de politização da sociedade brasileira era muito mais elevado. Naquela
época, o inimigo era visível e todos (políticos, intelectuais, artistas,
etc...) tinham um objetivo comum: a luta pela a democratização do estado brasileiro.
A ditadura acabou mas a mídia
golpista, aquela que financiou o golpe e o regime totalitário, continua firme e
forte. Hoje, os meios de comunicação são os principais inimigos do povo
brasileiro, pois protege os interesses da elite e engrandece os atos de caráter
entreguista e anti-nacionalista.
Diferente dos militares da
ditadura, os inimigos atuais do povo são mais dissimulados e a grande mídia
brasileira é a principal aliada destes que fingem ser os
"homens bons da pátria".
Em consequência do forte poder
midiático sobre a política e o judiciário, os brasileiros tornaram-se um bando
de acríticos e desavisados. A ignorância do povo brasileiro e a falta de
pluralismo no âmbito da mídia constituem alguns dos fenômenos e fatos sociais
que andam na contramão da democracia.
Um estado genuinamente democrático é aquele que assegura a livre manifestação do pensamento e o poder legítimo do povo para o povo. Também não vai haver um desenvolvimento da nação sem que antes haja a formação de indivíduos críticos e conscientes.
Para isso, precisamos do respaldo
e da colaboração de mídia social, plural e imparcial que contribua para a
melhoria da consciência política dos cidadãos brasileiros e que, também, possa
informar a todos a realidade sem distorcer, censurar ou fazer coisa do gênero.
CONCLUSÃO: democratizar as
comunicações é democratizar o Brasil!
(*) Estuda economia na
Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
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