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Antonio Cruz/ Agência Brasil |
A 8ª turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, decidiu nesta quarta-feira (28/11) por conceder prisão domiciliar a Antônio Palocci.
Benefício faz parte do acordo de delação premiada feito em abril deste ano em que o ex-ministro da Fazenda acusa Lula e Dilma.
O desembargador Leandro Paulsen seguiu entendimento de seu colega João Pedro Gebran Neto, que já havia votado pela redução da pena e concessão do benefício, na primeira parte do julgamento, em 24 de outubro.
A sessão ainda não terminou, mas a maioria dos presentes votou a favor do regime domiciliar, acatando o pedido do ex-ministro.
Preso preventivamente em Curitiba há mais de dois anos, Palocci foi condenado na Lava Jato em primeira instância a 12 anos, 2 meses e 20 dias de prisão por negociar propina com a Odebrecht.
Com o acordo de delação premiada com a Polícia Federal, o tempo de prisão foi reduzido para nove anos e 10 meses.
Instrumento de perseguição política a lideranças do Partido dos Trabalhadores, a operação Lava Jato usa o acordo de delação premiada para torturar presos e réus e, assim, obter acusações, em grande maioria sem provas, que incriminem os adversários do Regime.
"É isso q tem acontecido. Bandidos confessos mentem p/ conseguir a liberdade e ficar c/ parte do dinheiro roubado! Absurdo completo Palocci ir p/ casa e Lula continuar preso. Essa é a obra do Moro. Onde está a justiça?! Qtos ladrões Moro já liberou?!", questionou no Twitter a presidenta do PT e atual senadora, Gleisi Hoffmann.
Mesmo após o período eleitoral, a força-tarefa não deu tréguas ao partido e escancara seu objetivo de colocar petistas e representantes de movimentos sociais na cadeia.
É preciso lutar e resistir a essas ofensivas da direita.
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