A condenação do ex-presidente Lula soma-se à de outros patriotas que ainda poderão contribuir positivamente para a soberania nacional

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"O golpe não foi dado para devolver o poder a Lula" (Lincoln Secco)

Condenar Lula a nove anos e seis meses de prisão vai muito além de uma mera perseguição ao ex-presidente. Condena-se, sobretudo, qualquer tentativa de celebração de um projeto de um país e de integração da América Latina.

A sentença do juiz Sérgio Moro sai no momento em que o Congresso Nacional decidiu revogar a CLT e da investigação de Temer por corrupção passiva. Não há a menor dúvida de que a intenção da justiça, em conluio com os interesses da mídia hegemônica e da elite plutocrata, é desviar o foco das ditas reformas e dividir profundamente o Brasil.

Os golpistas estimulam a ignorância e o ódio, usando do pretexto da corrupção, para impedirem a sociedade brasileira de compreender quais são seus verdadeiros inimigos e aqueles que trabalham à desserviço do estado-nação (estado, povo e território).

Ainda assim, as principais pesquisas de intenção de voto apontam que Lula ganhará a eleição para presidente em 2018. A resistência do ex-líder sindical representa também uma negação, por parte do povo brasileiro, de uma agenda reacionária deletéria que tem a serventia de acabar com os direitos sociais e fazer avançar medidas que favoreçam tão somente o mercado em detrimento dos mais pobres. Sabendo disso, a burguesia brasileira, aliada ao capital estrangeiro, quer tirar o ex-presidente do páreo a qualquer custo para justamente embaraçar a disputa eleitoral e poder, assim, alavancar sua ofensiva contra os trabalhadores.

Preso ou não, Lula continuará sendo um político popular e benquisto na comunidade internacional. Além do mais, o político tem o apoio de boa parte da Igreja, dos movimentos sociais, dos estudantes e dos sindicatos. As classes humilhadas e exploradas, que estão sendo excluídas do orçamento, passarão a amá-lo mais ainda.

Esses julgamentos do juiz de Curitiba têm claramente motivações políticas. A condenação sem ausência de provas contra o primeiro presidente brasileiro vindo da classe trabalhadora, que deixou o cargo seis anos atrás com 83% de aprovação, é um acinte ao Estado Democrático de Direito. Enquanto isso, Aécio está no Senado, Temer no Planalto e Geddel em casa. Percebe-se que a falta de isonomia no país é flagrante.

A condenação do ex-presidente Lula era inevitável e soma-se à do almirante Othon e de tantos outros patriotas que, com suas inteligências e perspicácias, ainda poderão contribuir positivamente para a soberania nacional.  Enquanto que o país estiver sob o comando de um governo ilegítimo, com um Congresso Nacional corrupto e fisiológico e um poder judiciário que falta à República, a situação brasileira poderá piorar de forma sem precedentes na história do país.

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